sexta-feira, agosto 13, 2010

Depois algum silêncio, volto a colocar as palavras em fileiras. Agradeço aos comentários e os que se mantiveram assíduos nestas palavras...

Aiman

Ao pai

Então...
em tão pouco tempo
há algo que desfez o não
sem lamúrias ou lamentos
que tanto encobriam o intenso sopro do vão

do vazio...

Me debruço no colo alento
e pelo desmanche dos nós
que se desfacelam no olhar novo
do amor velho

Te canto o amor
decanto a dor

vão-se os vãos nós
e ficam os laços
que nos enlacem os novo
se desconhecidos espaços