eis o anúncio celestial do porvir
em desforras bem mais enconstas que o devir
há de urgência
de regência angelical
o entôo discreto
que fez do rugido etrusco
canto-abrigo
madrigal
que se entortem os dedos dos traidores
que se renovem chama os aclamadores
e cada uivo de amor na noite cresça
da cadência marcada de novos amores
Não...
não o trago debaixo do braço
ele paira nas vozes que sussuram respostas
que impelem idéias entrepostas
em atos,
entre atos, suspiro, socorro...
vozes que chegam de todos os ventos
que acordam do lamento
e atravessam os espectros flamejantes
dos medrosos viajantes
Acorde de Deus pro homem
levante do homem pra mulher
e seja vacilo qualquer
da porta pra janela
de óleo em aquarelas
sobre qualquer dor
o amor...