quinta-feira, setembro 07, 2006

(...) ainda no romance silencioso, ele diz a ela:

E não sei dizer. Quantas vezes hei de lembrar da tua distância. Não morro, mas sobrevivo. Exercito o que não vivo. E te vejo longe. Minha barba cresceu. Tirei. Cresceu de novo. Ainda me pergunto se tiro ou se deixo. Quando tirei, medi pra ver ela me levava até tua casa. Não chegava nem perto.
Teus cabelos se alongaram. A franja virou mecha. Te congratulo em silêncio pela tua vitória. Mérito teu do quanto ela cresceu. E ainda parto meu coração nas esquinas. Do que me deixaste dele retorcido, o quebro como vidro. E queria cortar-te os cabelos. Quem sabe os teus me mostrem que não me perdi no teu descaso. Que não me esqueceste só por acaso.

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

"Quando tirei, medi pra ver ela me levava até tua casa. Não chegava nem perto."

Amei.

Ainda não me deste o texto... Ai, ai, ai... Minha resenha vai acabar sem você nela.

=*
Te amo.

08 setembro, 2006 21:05  
Anonymous Anônimo said...

Nossa! nem sei mais o que comentar ... mt bom
tô com saudades de ti!
beijo

12 setembro, 2006 10:32  
Anonymous Anônimo said...

ué!
e eu tô sempre aqui, esperançosa de ver noticias tuas.
sentimos tua falta lá em casa.
beijo.

14 setembro, 2006 10:21  
Blogger Annete Morhy said...

Cheguei.
Trouxe uma grande quantidade de coisas boas. Mas certamente poderia ter sido melhor, não fosse a minha companhia: minha mãe. Tenho alguns problemas com ela, mas no geral foi bom.
O que mais me alegrou em trazer, amassou um pouco: uma fotografia. Vou colocar num quadro e tentar desamassar.

Acho que sei do que você fala quando quer dizer q foi esquecido. Aliás percebi uma certa recorrência desse sentimento em seus textos. Acredite: ninguém foge disso.
Pelo menos eu, não.

É meu querido, o barco pode nem ser grande, mas estamos juntos nele.

beijos

14 setembro, 2006 14:31  

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