Dessaturando...
Em velhos toldos vermelhos
é que hoje se faz o casulo
a sinfonia de ruídos
em claustros de agrofobia
descem as lágrimas,
as gotas,
as dores em fluídos
de cada cena mágica
que se esvai no suor do corpo aguerrido
encolhido no ventre do silêncio
no canto escuro das conversas soltas
e nos interstícios dos abraços que se fazem casa
definha o peito
às traças do leito
insólito direito que se deu o inconsequente coração
perdido nas palavras descartadas
soltas no vento
desoladas no alento
agoniza contido
o urro desvalido
pra ninguém ouvir
pra ninguém o ver destruir
insandecido
tudo que amou
o pedido solitário de aconchego que proclamou
"por amor às causas perdidas"
Em velhos toldos vermelhos
é que hoje se faz o casulo
a sinfonia de ruídos
em claustros de agrofobia
descem as lágrimas,
as gotas,
as dores em fluídos
de cada cena mágica
que se esvai no suor do corpo aguerrido
encolhido no ventre do silêncio
no canto escuro das conversas soltas
e nos interstícios dos abraços que se fazem casa
definha o peito
às traças do leito
insólito direito que se deu o inconsequente coração
perdido nas palavras descartadas
soltas no vento
desoladas no alento
agoniza contido
o urro desvalido
pra ninguém ouvir
pra ninguém o ver destruir
insandecido
tudo que amou
o pedido solitário de aconchego que proclamou
"por amor às causas perdidas"
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