A Filha do Astrônomo
e do que há de nós
pouco posso dizer
te falar
mas te posso tocar com o mesmo olhar
de quando o sossego me ousaste roubar
Te olho e te vejo
como agraciar
vontade qualquer de te encontrar
e me zombas as cores
como mulher
me contornas as dores
como bem quer
em órbitas e constelações
siderais ilusões
onde seríamos um desejo fulgas
onde a distância não fosse tenaz
e te vejo acordar num sonho discreto
num amanhecer incompleto
tu, enorme esperança de tudo mudar
de teu sorriso nos contaminar
os homens austeros
sem glória sem amor
que os tocasse com um simples rubror
que desguiasses as casas
que nos fizesse transpor
como tiraste de mim a retidão
a mera ilusão
nas pétalas aureas
que te fizeram em mim uma nova paixão.
1 Comments:
sentindo falta de ler coisa nova aqui.. ta certo q venho em silêncio, mas me deixar sem teus textos?! não... tenho que me manifestar!
;)
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