segunda-feira, agosto 20, 2007


Por fim retorno
de volta à floresta
afundado no calor que sufoca
à minha casa de pedra

Retorno com tua ausência me cobrindo os pensamentos
pra casa, perdido na lembrança
na tua imagem que me serve de acalento
e cada vez menos minha eloquência
o que não nos aconteceu em conveniência

Ao deixar cair o véu
entregar ao conhecimento minha profusão escrita abusiva
meu medo se faz profecia
me insinuas exagero de ti poesia

É...
de fato sei pouco de ti
mas me refiro, poeta
à margem incipiente, efêmera
de nós

sem nomes
sem rótulos
teu sorriso
minha vertigem
Nossa música

Teu merecimento é indelével na tua condição de existência
inexoravelmente o fato de seu estar...

Não, Bela Moça
Não me coloco em notas aspirante fágico
Não venho engolir, canibal, teus prodígios
Estou apenas animal e seus desígnios
para o encontro
para o desencontro
para o que, supostamente, o conhecimento nos traria

e, doravante, o desencontro é o imperador deste reino em conto
volto pra casa com o princípio do que não aconteceu
com o eterno sorriso
de quando um novo e belo dia nasceu...

3 Comments:

Blogger NethVilhena said...

Muito Bem...

:)

22 agosto, 2007 02:00  
Anonymous Anônimo said...

Nossa! Perdi muitos, adorei todos!

Vi algo na bib. do MABE que lembrei de você. Anotei, claro, mas acreditarias se dissesse que não sei onde coloquei? Pois é... Mas vai entender a mente humana, pois lembro bem que o encontrei na estante de catálogos, aquela última, "de cara" pra parede!!!
Vá lá ver, é pequenino, de fotos sobre o RJ, do jeito que pretende (ou não) trabalhar.

Bjos

27 agosto, 2007 11:38  
Blogger Diana said...

teu sorriso
minha vertigem

lindo.

09 setembro, 2007 03:13  

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