Por fim retorno
de volta à floresta
afundado no calor que sufoca
à minha casa de pedra
Retorno com tua ausência me cobrindo os pensamentos
pra casa, perdido na lembrança
na tua imagem que me serve de acalento
e cada vez menos minha eloquência
o que não nos aconteceu em conveniência
Ao deixar cair o véu
entregar ao conhecimento minha profusão escrita abusiva
meu medo se faz profecia
me insinuas exagero de ti poesia
É...
de fato sei pouco de ti
mas me refiro, poeta
à margem incipiente, efêmera
de nós
sem nomes
sem rótulos
teu sorriso
minha vertigem
Nossa música
Teu merecimento é indelével na tua condição de existência
inexoravelmente o fato de seu estar...
Não, Bela Moça
Não me coloco em notas aspirante fágico
Não venho engolir, canibal, teus prodígios
Estou apenas animal e seus desígnios
para o encontro
para o desencontro
para o que, supostamente, o conhecimento nos traria
e, doravante, o desencontro é o imperador deste reino em conto
volto pra casa com o princípio do que não aconteceu
com o eterno sorriso
de quando um novo e belo dia nasceu...
3 Comments:
Muito Bem...
:)
Nossa! Perdi muitos, adorei todos!
Vi algo na bib. do MABE que lembrei de você. Anotei, claro, mas acreditarias se dissesse que não sei onde coloquei? Pois é... Mas vai entender a mente humana, pois lembro bem que o encontrei na estante de catálogos, aquela última, "de cara" pra parede!!!
Vá lá ver, é pequenino, de fotos sobre o RJ, do jeito que pretende (ou não) trabalhar.
Bjos
teu sorriso
minha vertigem
lindo.
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