quinta-feira, agosto 16, 2007


E o fim da linha aponta o horizonte
o horizonte apronta o fim da linha

na intermitência das certezas,
no encontramos sérios seletos
juntos, completos
onde não se espera,
onde não se esperava...

Da tua distância real
minha ilusão entrepôs colinas
em nosso possível apreço final

Da frustração, condição
à esperança mundana

Em que ponto de espaço e tempo
eu, pobre homem
colocaria em conjectura
a possibilidade sutil de sermos plural

Nosso ditongo subliminar
me repôs as forças
outrora sugadas
por órbita fulgás

Junto com o dia
nascia algo a mais que minha afazia
era algo há mais que minha prelazia

Agonia
que então era pretérita
nem que por aquele trocar de astros
por aquela fração de intervalo das incertezas,
era pretérita...

Que tua marca permaneça em mim
que me desenhe esperanças eternas
para além do que não fizemos
do que não coubemos
do que não fomos

Que eu seja um pouco dessa gota de certeza
Adeus...